Durante a gravidez, muitas mulheres se questionam sobre o que podem ou não consumir — e o café está entre os itens que mais geram dúvidas. Afinal, a cafeína, presente não só no café, mas também em chás, refrigerantes e chocolates, pode interferir na saúde da gestante e do bebê. Mas será que é preciso cortar completamente o café na gestação? Vamos esclarecer.

Inclusive já fiz vídeo sobre isso no meu instagram

Pode tomar café na gravidez?

Sim, a gestante pode consumir café, mas com moderação. A grande preocupação é com o excesso de cafeína, que, em grandes quantidades, pode atravessar a placenta e afetar o desenvolvimento fetal.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG), o consumo seguro de cafeína durante a gestação é de até 200 mg por dia, o que equivale a cerca de uma a duas xícaras de café coado.

Onde mais encontramos cafeína?

Além do café, a cafeína está presente em:

  • Chás (preto, verde, mate);
  • Refrigerantes à base de cola;
  • Energéticos;
  • Chocolate;
  • Medicamentos (alguns analgésicos).

Por isso, ao pensar no consumo diário de cafeína, é importante somar todas as fontes, não apenas o café.

Dicas para quem não abre mão do cafezinho

  • Prefira café coado ou espresso curto, que tem menor teor de cafeína do que o café solúvel;
  • Evite tomar café à noite, para não prejudicar o sono;
  • Considere o descafeinado como alternativa (ele ainda tem um pouco de cafeína, mas em menor quantidade);
  • Mantenha-se bem hidratada — a cafeína pode ter efeito diurético.

E depois que o bebê nasce?

Durante a amamentação, o consumo de cafeína também deve ser moderado. A recomendação segue sendo até 200 mg por dia. Em excesso, a cafeína pode passar para o leite materno e deixar o bebê mais irritado, com dificuldades para dormir.

Conclusão

O café não está proibido durante a gravidez, mas o equilíbrio é fundamental. Consumido com moderação, ele pode continuar fazendo parte da rotina da gestante sem prejudicar a saúde do bebê. Se houver dúvidas ou sintomas como insônia, ansiedade ou palpitações, o ideal é conversar com o obstetra para ajustar o consumo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *